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Cabo Frio reabre nesta quinta-feira o Espaço Cultural do Surfe Telmo Moraes

Cerimônia acontece às 17h e será restrita, em decorrência dos protocolos sanitários de combate à Covid-19

Blog dos Jornalistas
Por Blog dos Jornalistas
2 de fevereiro de 2022 - 12h00
Surfista premiado e criador do museu que se tornaria espaço cultural, Telmo Moraes morreu em 2018. (Foto: Divulgação)

Turistas poderão visitar, a partir desta quarta-feira, o Espaço Cultural do Surf Telmo Moraes, na Praia do Forte, em Cabo Frio. O local será reaberto às 17h, em cerimônia restrita por causa das regras de combate ao coronavírus. Criador do Museu do Surfe e praticante premiado do esporte, Telmo morreu em agosto de 2018, aos 66 anos.

O Museu do Surfe foi inaugurado em 2012, no Peró, onde Telmo residia, com um acervo de 823 pranchas de surf, body board e long board. Em 2016, ganhou um novo espaço, na Praça da Cidadania, na Praia do Forte. O local era um dos mais procurados em Cabo Frio. Dados da Prefeitura apontam cerca de 200 mil visitantes somente no ano de 2018. Há mais de dois anos, porém, estava fechado ao público.

“O Peró é a praia que tem as melhores ondas tubulares da costa brasileira”, costumava afirmar o veterano surfista, que pegava ondas até ser vítima de três AVCs.

Com a morte de Telmo, o Museu virou Espaço do Surfe, que vai funcionar de quinta-feira a domingo, das 17h às 20h. Os frequentadores poderão contar com uma visita conduzida pelo surfista Victor Ribas, que será realizada sempre às 18h.

A estátua de Telmo, que ficava instalada na Praça das Águas, agora ficará em frente ao Espaço Cultural do Surfe, em um jardim recém construído pela Prefeitura.

O Espaço Cultural foi o primeiro dedicado ao esporte no Brasil. É um lugar único para quem deseja conhecer a história do esporte. A coleção abriga mais de 2,5 mil peças, entre itens decorativos, pranchas de surfe, bodyboard e longboard, skates, pôsteres, quadros, miniaturas e outros objetos.
O acervo, composto em sua maioria por pranchas de tipos diversos, remonta à história da prática do surfe no Brasil e no mundo, com equipamentos que vão desde a década de 1950 até os dias atuais. O espaço também engloba técnicas sobre a fabricação das pranchas, entre outras informações.